quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

cona de primeira dama

Não consigo esquecer o desejo que tenho por cona de primeira dama. E não me venham cá com merdas, é muito mais saborosa a cona de rainha do que a cona republicana, que isto, sabemos nós e sabe o mundo, por trás de um grande zezinho há sempre uma grande cona, mas é melhor cona que já tenha nascido para ser cona de primeira dama, do que cona que nasceu para o tentar ser. A diferença entre uma e outra é óbvia. A cona monárquica está sempre em bom estado, denotando apenas falta de uso numa ou outra situação mais específica, enquanto a cona republicana apresenta-se normalmente toda esfrangalhada e com aquela cor mais arroxeada que têm as bochechas das almas alcoolizadas.
O problema comum à cona de primeira dama, monárquica ou republicana, é que primeira há só uma, aquela e mais nenhuma. Só em Portugal, por acaso, é que temos duas ou três. Tudo o resto são conas de segunda, terceira, quarta e por aí adiante até à última cona, que normalmente é cona trabalhadora. Ora, cona rara é cona apetecível, e por isso é que andei anos a estudar para ser Ambrósio, que Ambrósio que conduza um carro antigo com bombons Ferrero Rocher no porta-luvas, não há-de morrer sem comer cona de primeira pelo menos uma vez na vida. A minha vez foi hoje, agora mesmo há bocadinho, e garanto-vos que a limusina tem uma suspensão de fazer inveja à queda das torres gémeas. Ela disse-me.

- Oh! Ambrósio. Hoje apetecia-me algo... diferente.

E eu, que sou senhor com brio profissional, tirei um ferrero rocher, comi-o para ganhar forças, e depois saltei para o banco de trás. Quem, como eu, está habituado a lidar com este maravilhoso mundo da cona, sabe que cona de primeira dama não se come por trás. É sempre de frente e sem lhe pôr as mãos nas mamas (existe, entre as gajas que frequentam as festas organizada pela Caras, o mito urbano que mexer nas mamas as faz descair). Outra coisa que se tem que saber é que primeira dama nunca diz nem geme 'sim'. Só geme que 'não', mas isso não quer dizer que um gajo deva parar, quer só dizer que ela nunca vai admtir que a cona dela está quente e húmida. É mais do género de quem tem que acreditar que está a fazer um favor.
E enquanto ela repetia que não, o meu zezinho entrava mudo e saía calado. Repetidamente também enquanto eu assoava o ranho à senhora e telefonava para a mansão a pedir à Maria que fizesse um chá com muito açúcar para daí a vinte minutos. No fim, enquanto lhe dava o resto do esperma a lamber na ponta dum lenço bordado com as suas iniciais, é que reparei que lhe tinha firado o cuecame todo. Cuecas de papel? Perguntei.
De seda, respondeu ela indignada. E eu voltei para o volante.

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